domingo, 15 de novembro de 2009

Formas de Frase

Formas Afirmativa/Negativa
Ex: A noite é boa conselheira. - forma afirmativa
A noite não é boa conselheira. - forma negativa

Forma Activa/Passiva
Ex: O político proferiu um discurso. - Forma Activa
Um discurso foi proferido pelo político - Forma Passiva
Ãs principais alterações são:
sujeito da frase na voz activa passa a ser complemento agente da passiva.
O verbo da frase na voz/forma passiva não está conjugado da mesma maneira que o verbo na forma/voz activa, apesar de continuar conjugado em tempos do pretérito.
Finalmente, o complemento directo da frase na forma activa passa a ser o sujeito da frase na forma passiva.

Forma neutra/enfática

Forma enfática:
Exs. Eu lhe dou o troco.
Ele sabe o que fazer.
Não cquero saber.
A música de discoteca é que fascina os jovens.
Todas estas frases estão na forma enfática. a forma enfática possui expressões ou palavras como: é que, já, lá, cá, as quais conjuntamente com a entoação servem para dar ênfase à frase.
Quando nem a entoação, nem as palavras como as enunciadas põem em relevo o que afirmamos, a frase tem a forma neutra.

Cada tipo de frase surge associado a diferentes formas de frase. Assim uma frase do tipo declarativo pode ter as formas activa/passiva + formanenfática/neutra + forma afirmativa/negativa.

Ex: o Tiago desobedeceu ao sinal. - frase do tipo afirmativo e com as formas activa, afirmativa e neutra.

sábado, 7 de novembro de 2009

Tipos de frase

Os diferentes tipos de frase traduzem o modo como nos relacionamos com o mundo dos objectos e das pessoas.
Frases do tipo declarativo:
Ex: Portugal é uma república.
Os alunos que estudam têm boas notas.
Não fui à escola, porque estava doente.
Estas frases - a primeira simples, e as restantes complexas - são frases do tipo declarativo. As frases do tipo declarativo caracterizam-se por darem uma informação, darem conta de um facto ou situação.

Frases do tipo imperativo:
Ex: Vai estudar.
Se conduzir não beba.
Este tipo de frases caracteriza-se por ter o verbo no modo imperativo e está associado a ordens, conselhos, instruções.

Frases do tipo interrogativo:
ex: Viste o filme na televisão?
- Quem entrou?
Estas frases são interrogativas directas, as quais se caracterizam por um ponto de interrogação. A primeira é interrogativa total, porque a resposta incide sobre toda a pergunta. A segunda é interrogativa parcial, porque a resposta incide apenas sobre o pronome interrogativo QUEM.
A mãe perguntou-me se tu tinhas ído à piscina.
A mãe perguntou-me quando é que tu tinhas ído à piscina.
Estas frases são exemplos de interrogativas indirectas, as quais terminam por um ponto final. A primeira é uma interrogativa total, porque a resposta incide sobre a totalidade da pergunta. A segunda é uma interrogativa parcial, porque a resposta apenas incide sobre parte da pergunta, apenas sobre quando.

Frases do tipo exclamativo:
As frases de tipo exclamativo caracterizam-se por terminarem sempre por um ponto de exclamação e podem ter vários sentidos.
Ex: O livro já chegou! - satisfação
Cheira-me aqui a gent enova! - ameaça
Parece um apresentador de televisão! - admiração
O romance é fantástico! - exclamativa total, uma vez que incide sobre toda a frase.
Como lês bem! - exclamativa parcial, na medida em que a exclamação apenas incide sobre o grupo verbal.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Orações coordenadas e subordinadas

O Pedro foi para casa.
A Paula ficou na escola.

O Pedro foi para casa e a Paula ficou na escola.

Esta é uma oração coordenada copulativa, a qual tem uma conjunção coordenativa copulativa a ligar as duas orações que podiam subsistir enquanto frases simples.
:
O Francisco não foi à escola porque estava doente.

Nas orações subordinadas, a oração subordinante pode subsistir sozinha, mas o seu sentido fica completo com a oração subordinada, a qual não pode subsistir sozinha, precisando por isso e sempre da da oração subordinante.

O Francisco não veio à escola porque estava doente.

O Fraqncisco não veio à escola.
Esta frase faz sentido, contudo em conjunto com a frase seeguinte, fica mais completa.
Estava doente.
esta frase não faz sentido, é agramatical

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Orações subordinadas adjectivas relativas explicativas

Os agriculttores, que semearem os campos, terão boas colheitas.
a oração relativa, introduzida por um pronome relativo e que se encontra entre vírgulas, dá apenas uma informação facultativa e adicional acerca dos agricultores, mas não faz qualquer restição ao número de argicultores que semearam ou não os campos. A omissão da relativa não altera o sentido da subordinante. Estas relativas têm sempre um antecedente, neste caso o antecedente do pronome relativo é - agricultores.
Estas relativas explicativas exercem a função de modificador apositivo do nome , tradicionalmente conhecido por aposto.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Orações subordinadas adjectivas relativas restritivas

Os alunos que terminaram o teste podem ler um pouco do livro.

a oração - que terminaram o teste - é introduzida pelo pronome relativo QUE e é uma oração subordinada relativa restritiva com antecedente, uma vez que, restringe o âmbito do nome, pois só os alunos que terminaram o teste e não os outros é que podem ler o livro.
Se retirássemos a oração relativa restritiva, o sentido da subordinante seria alterado. - Os alunos podem ler um pouco do livro. - neste caso, todos os alunos sem excepção podiam ler o livro, independentemente de terem concluído ou não o teste.
Estas orações relativas contém informação relevante acerca do nome cujo sentido restringem. Deste modo, estas orações não podem ser separadas do nome por vírgulas, porque exercem a função de modificador do nome restritivo, a que tradicionalmente se chamava atributo.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Orações subordinadas Substantivas Relativas Sem Antecedente Não Finitas Infinitivas

Estas orações são introduzidas pelos pronomes relativos: que, quem, onde e quanto. O verbo da oração subordinada está no infinitivo impessoal, não flexionado:
Ela não tem que calçar.
Ele já tem com que escrever.
Ela procura a quem deixar o cão.
Ele sabe onde ir.

São introduzidas por pronomes relativos usados sem nomes antecedentes aos quais se refiram. Podem ser finitas ou não finitas (têm o verbo no infinitivo impessoal).
Exercem as funções sintácticas de: sujeito, predicativo do sujeito, complemento directo, complemento indirecto, complemento agente da passiva, ou ainda de complemento preposicional do verbo da subordinante. Em alguns casos introduzidas por onde, podem ainda exercer a função de modificador do verbo da subordinante.

Oração Relativa Sem Antecedente

As orações relativas sem antecedente desempenham a função de:
- Sujeito:
Quem desdenha quer comprar. - Quem é o pronome relativo que introduz a oração, o pronome não tem nenhum antecedente.
- Complemento Directo:
Respeito quem é mais fraco.
Só pagas quanto gastaste.
- Predicativo do Sujeito:
Ele não é quem se pensa.
- Complemento Indirecto:
Nem sempre se dá o valor a quem trabalha bem.
- Complemento Agente da Passiva:
O jogo foi ganho por quem jogou pior.
- Complemento preposicional do verbo da subordinante:
- Tu precisas de quem te compreenda.
- Modificador do Verbo da Subordinante:
Ele come a comida onde lhe deseja.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Orações subordinadas Substantivas completivas

Estas orações Subordinadas Substantivas Completivas podem ser finitas, as quais são introduzidas pelas conjunções que ou se, exercendo a função de:
Complemento Directo - O professor anunciou que o teste será no próximo mês.
a oração subordinada: que o teste será no próximo mês. - desempenha a função de

- complemento directo do verbo da oração subordinante anunciou.
Quando a subordinada completiva está dependente de verbos que exprimam: desejo, vontade, ordem, receio, o verbo vai para o modo conjuntivo.
Ex: Eu espero que amanhã esteja sol.
Quando são verbos que marcam interrogação ou inquirição, as subordinadas completivas podem ser introduzidas por determinantes, pronomes e advérvios. Ex: perguntei-te quem foi à festa. - Mas também pode ser: qual, que, qual, quando, como, onde, por quem, quanto, quantos.

- sujeito Ex: Espanta-me que tu não gostes. Que desempenha a função de sujeito e pode ser desempenhada por um grupo nominal. - Espanta-me tu não gostares.

- complemento preposicional do verbo de um nome ou de um adjectivo da subordinante. Ex: A atitude dele levou a que os companheiros se revoltassem. A completiva é facilmente substituível pelo grupo nominal esse facto ou pelo pronome isso, precedido pela preposição a.

- Certos adjectivos também seleccionam uma completiva como complemento preposicional. - Ex: Há opiniões opostas à que tem o João.

As orações subordinadas substantivas completivas também podem ser não finitas infinitivas - tendo o verbo no infinitivo flexionado pessoal ou no infinitivo não flexionado impessoal.
Estas orações podem desempenhar as mesmas funções referidas acima: complemento directo, sujeito e complemento preposicional do verbo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas dividem-se em completivas e em relativas sem antecedente. .
Estas frases completam um dos núcleos da frase subordinante, funcionando como grupos nominais.
Podem exercer a função sintáctica de sujeito, complemento directo, complemento indirecto e complemento preposicional do verbo da subordinante. Podem ainda ser complemento preposicional de um nome: - Foi uma boa surpresa que o Benfica tivesse ganho o jogo.
ou de um adjectivo da subordinante: - Ele está consciente de que o teste é difícil.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Orações Subordinadas Adverbiais Gerundivas

Estas orações podem ou não ter sujeito próprio,têm o verbo no gerúndio e correspondem a frases/orações subordinadas adverbiais finitas temporais, condicionais, concessivas e causais, conforme os exemplos que se seguem:
Passando pelo estádio da Luz, convidaram-me para um jogo.= Quando passei pelo estádio da LUz...
Estudando todos, podem ter positiva no teste. = Se todos estudarem...
Sendo rico, não gasta muito dinheiro. = Embora ele seja rico não...
Esforçando-me, melhorei as minhas notas. = Como me esforcei...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Orações subordinadas adverbiais participiais

Terminada a aula, os alunos foram para o intervalo.

A oração cujo verbo está no particípio, é uma subordinada adverbial participial, não podendo o verbo ser auxiliar e sendo equivalente a uma oração subordinada adverbial temporal - quando terminou a aula.
As orações subordinadas adverbiais participiais marcam anterioridade em relação à sua subordinante, pelo que geralmente se lhe antepõem.
As orações participiais podem equivaler a subordinadas causais, condicionais e concessivas:
Derrotada a equipa, o clube abandonou o campeonato. = Como a equipa foi derrotada, o clube abandonou o campeonato.
Vencida a equipa, no fim o público aplaudiu os jogadores. = Embora a equipa tenha sido vencida, no fim o público aplaudiu os jogadores.
Derrotada a equipa,o clube abandonou o campeonato. = Se a equipa foi derrotada, o clube pode abandonar o campeonato.

Nas orações participiais, o particípio concorda em género e número com os nomes: Lido o livro. Lidos os livros.
clube

domingo, 19 de abril de 2009

Orações Subordinadas Adverbiais Infinitivas

Antes do Verão começar, é Primavera.
Depois do Verão acabar, vem o Outono.

Estas frases têm o verbo no infinitivo e correspondem a um modificador de um grupo verbal que exprime uma ideia de tempo.

Existe uma equivalência entre a oração subordinada adverbial infinitiva e a oração subordinada adverbial temporal:
Antes do Verão começar - Antes que o Verão comece
Depois do Verão acabar - Depois que o Verão acabe

Equivalência entre as orações subordinadas adverbiais causal não finita infinitiva e as orações subordinadas adverbiais causal:
O cantor foi aplaudido por ter cantado bem.
O artista foi aplaudido porque cantou bem.

Frase oração subordinada adverbial final não finita infinitiva e a oração a oração subordinada final:
O teu pai levou-te à montanha para que visses a neve.
O teu pai levou-te à montanha para tu veres a neve.

Frase ou oração subordinada adverbial condicional não finita infinitiva
Frase/Oração subordinada adverbial condicional finita:
No caso de a equipa ter jogado bem, será aplaudida.
Se tiver jogado bem, a equipa será aplaudida.

Frase ou oração subordinada adverbial concessiva não finita infinitiva
Frase oração subordinada adverbial concessiva finita
Mesmo sem ter estudado muito, lá tive boa nota.
Embora não tenha estudado muito, tive boa nota.

As frases orações adverbiais infinitivas podem ser antepostas ou pospostas às respectivas frases ou orações subordinantes.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Oração subordinada adverbial consecutiva

Ontem, fez tanto calor que as pessoas não podiam andar na rua.

- que as pessoas não podiam andar na rua.

exprime uma consequência relativamente ao facto relatado na oração subordinante.
Modifica especificamente um elemento da oração subordinante. O facto de ter feito imenso calor levou as pessoas a serem impedidas de andarem na rua.
Causa e consequência estão intimamente ligadas, por isso, se invertermos as orações - Ontem, as pessoas não podiam andar na rua porque fazia muito calor - obteremos uma oração subordinada adverbial causal.
As orações subordinadas adverbiais consecutivas vêm sempre a seguir à subordinante e a ordem nunca se pode inverter. São anunciadas por correlativos: tanto, tão, de tal modo, de tal maneira, sempre seguidos por que para introduzir a oração subordinada adverbial consecutiva. Geralmente, o verbo vem no modo indicativo.

domingo, 22 de março de 2009

Frases ou orações subordinadas adverbiais comparativas

A construção da subordinada comparativa é elíptica, ou seja o verbo não aparece expresso. Esta subordinada não tem geralmente mobilidade na frase, aparecendo geralmente depois da subordinante.
Ex: E a escrita dá maior prazer que fumar um cigarro.
Estas orações são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa comparativa, entre as quais se destacam:

como, conforme, assim como, assim, assim... também, bem como, mais (menos), do que, tão (tanto)... como

segunda-feira, 16 de março de 2009

Oração subordinada adverbial concessiva

Está calor embora ainda não seja Verão.
Embora ainda não seja Verão, está calor.

Como vemos, nas frases/orações subordinadas adverbiais concessivas, a ordem entre a oração subordinante e a oração subordinada pode inverter-se.
Estas orações exprimem uma ideia de concessão, ou uma dificuldade oposta à realização ou à verdade expressa na na oração subordinante, mas, sem a impedir.
Nas frases/orações concessivas, o verbo está sempre no modo conjuntivo.
As frases/orações subordinadas concessivas exercem a função sintáctica de modificadores frásicos em relação à frase ou oração subordinante.

Conjunções e locuções conjuncionais concessivas - embora, conquanto, se bem que, ainda que, mesmo que, mesmo se, posto que, nem que, por mais que, malgrado, não obstante, apesar de.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Oração subordinada advervial condicional

Se não participares, ficas de fora.
Ficas de fora se não participares.

As orações subordinadas adverbiais condicionais são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa condicional.

O verbo destas orações subordinadas pode estar no indicativo ou no conjuntivo, dependendo do carácter real (modo indicativo) ou hipotético (futuro ou presente do modo conjuntivo). ou irreal (pretérito perfeito ou imperfeito ou pretérito-mais-que-perfeito do modo conjuntivo) da condição.
As frases ou orações subordinadas adverbiais condicionais exercem a função sintéctica de de modificadores frásicos da frase/oração subordinante.

Conjunções e locuções conjuncionais adverbiais:
se, a não ser que, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, caso, excepto se, no caso de...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Oração subordinada adverbial final

Para que tenhas uma boa prova, tens que treinar muito.
Estas frses ou orações exprimem uma ideia de finalidade ou de intenção de realização da acção expressa na subordinante.
A subordinada pode ocorrer antes ou após a subordinante; tem o verbo no modo conjuntivo; exerce a função sintáctica de modificador frásico do grupo verbal; é introduzida por uma conjunção ou locução conjuncional final.

Conjunções e locuções conjuncionais finais:
que, para que,a fim de que, para, a fim de.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Orações subordinadas adverbiais causais

Nas subordinadas adverbiais causais, as duas orações, ou frases simples são ligadas por uma conjunção ou locução conjuncional causais que estabelecem uma relação de causa.
Na frase: As crianças vêem muita televisão, porque os adultos estão ausentes. A segunda oração, introduzida por porque, depende da primeira logo não pode existir sozinha. Pelo contrário a subordinante - As crianças vêem muita televisão pode existir autonomamente. Podemos inverter as orações, mas a subordinada tem que estar sempre precedida pela conjunção: porque.
Estas frases/orações têm sempre o verbo no modo indicativo. Excepto quando não se exprime uma causa verdadeira.
As frases/orações subordinadas adverbiais causais exercem a função sintáctica de modificadores frásicos do grupo verbal.

Conjunções e locuções conjuncionais causais - porque, pois, que, como, porquanto, visto que, já que, pois que, visto, dado.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Orações subordinadas adverbiais temporais

As frases/orações subordinadas adverbiais temporais exercem a função sintáctica de modificadores frásicos do grupo verbal. São introduzidas por conjunções ou locuções conjuncionais temporais e podem exprimir uma ideia de sucessividade, repetição, posterioridade e anterioridade. simultaneidade

Ex: Simultaneidade: Mal cheguei, tive de ir logo trabalhar.

Sucessividade - à medida que fui estudando a gramática, fui aprendendo a escrever melhor.

posterioridade - Depois que nos conhecemos, jamais deixámos de ser amigos.

anterioridade - Antes que cases, olha o que fazes.

Em todas as frases subordinadas adverbiais temporais que marcam anterioridade o verbo usado está no modo conjuntivo.

repetição - Sempre que o vejo, falo-lhe.

conjunções e locuções conjuncionais - mal, quando, apenas enquanto, logo que, assim que, até que, primeiro que, sempre que, desde que, todas as vezes que, antes que, depois que, antes de, depois de.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Orações coordenadas explicativas

Nas orações coordenadas explicativas, a oração introduzida pela conjunção coordenativa explicativa justifica a ideia apresentada pela oração anterior.

Ex: O avião atrasou, pois estava nevoeiro.

A conjunção - pois introduz uma oração - estava nevoeiro que é a explicação da primeira, o atraso do avião.

As principais conjunções coordenativas explicativas são: pois e porquanto

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Coordenadas conclusivas

A segunda frase/oração é a conclusão da primeira ou seja uma dedução lógica. A ideia de conclusão é posta em relevo pela conjunção ou locução conjuntiva coordenativa conclusiva.

Ex: Amanhã tens teste de Matemática, portanto tens de rever a matéria.

São conjunções e locuções conjuncionais conclusivas:

logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Coordenadas adversativas

As frases/orações coordenadas adversativas são aquelas que estão unidas por uma conjunção adversativa ou locução conjuncional adversativa. Estas conjunções ou locuções conjuncionais introduzem uma ideia de oposição, ou contraste entre as duas orações.

Ex: Eu queria ir à praia, mas está a chover. - a segunda oração, introduzida pela conjunção - mas -, opõe-se à primeira.

Conjunções e locuções conjuncionais - mas, porém, todavia, contudo, apesar disso, no entanto

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Coordenadas alternativas

Orações ou frases coordenadas disjuntivas ou alternativas

Quando duas ou mais orações, às vezes de sentido contrário são postas em alternativa através de uma conjunção ou locução coordenativa disjuntiva.

Ex: Quer chova, quer faça não chova, eu vou trabalhar.
- Ou vou à piscina, ou vou ao futebol.

Conjunções e locuções conjuntivas:

ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora, seja... seja

sábado, 31 de janeiro de 2009

Copulativas

Coordenadas copulativas podem ser sindéticas ou assindéticas. A coordenação copulativa assindética é aquela em que as duas orações são separadas na oralidade por uma pausa e na escrita por uma vírgula.
Ex: O balão subiu rapidamente, já não o vemos.
Coordenadas copulativas sindéticas são todas aquelas em que uma conjunção ou locução conjuncional coordenativa liga as duas orações.
Ex: O balão subiu rapidamente e já não o vemos.
Nas orações coordenadas copulativas, a conjunção ou locução conjuncional liga duas orações. A segunda acrescenta, por adição, uma ideia àquela que já tinha sido transmitida na primeira oração.
As principais conjunções, locuções conjuncionais coordenativas são:
e, nem... nem, nem, não só... mas também, não só... como também...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Frase

Nas primeiras dezasseis mensagens falei das funções sintácticas, logo sintaxe que nos leva à estrutura das frases. Mas afinal o que é uma frase?
A frase é um conjunto de frases que se juntam com vista a fazerem sentido. Na frase estabelece-se uma relação de predicação, por isso, contém sempre um verbo conjugado, podendo ter outro nas formas nominais (infinitivo, particípio passado e gerúndio).
Além do verbo, a frase contém um sujeito que pode ser nulo ou realizado lexicalmente; tem os complementos (directo e indirecto) conforme o verbo os selecciona; em alguns casos pode ter o predicativo (sujeito e/ou complemento directo), opcionalmente pode ter os modificadores.
Uma frase é simples quando tem apenas um verbo conjugado e é complexa quando tem mais do que um verbo conjugado e existe uma conjunção, locução conjuncional ou em certos casos uma vírgula.
A frase complexa pode ser coordenada quando existe duas ou mais frases ou orações que são ligadas por uma conjunção, locução conjuncional ou mesmo uma vírgula.
Frases subordinadas possuem mais do que um verbo conjugado, são ligadas por conjunções ou locuções conjuncionais, as frases ou orações subordinadas exercem uma função sintáctica, completam o sentido das orações subordinantes, estando portanto dependentes destas.